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Clínica V

Curso / Online

“Clínica Atual V – Temas Psicanalíticos: Narcisismo; Dualidade das Pulsões: Vida e Morte; Édipo; Inveja e Gratidão”.

O propósito deste curso é contextualizar, estudar e discutir os fundamentos teóricos e clínicos de cada um dos conceitos propostos no curso. Desde a sua criação, a Psicanálise tem nos proporcionado uma grande expansão na forma de pensar e exercitar a clínica, daí a importância de revisitarmos e atualizarmos as questões relativas a esses temas psicanalíticos. Os coordenadores são psicanalistas, membros de Sociedades Brasileiras de Psicanálise, filiadas à Associação Psicanalítica Internacional (IPA). O curso consiste em 4 módulos com 8 aulas, sendo cada aula de 1:30h, pela plataforma Zoom.

Será fornecido certificado. 

Programação Atenção! Veja o contéudo

Tema: Narcisismo

Realização:Diretoria Científica

Data: 09/03/2023

Horário: 20:00 às 21:30

MARIA ÂNGELA MEDEIROS PALA

Este é um conceito extremamente importante na psicanálise que define a pessoa que admira exageradamente sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesma. O termo é derivado de narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco. Mas Narciso rejeitou este amor e por isso foi condenado a apaixonar-se pela própria imagem refletida na água.

Tema: Narcisismo

Realização:Diretoria Científica

Data: 23/03/2023

Horário: 20:00 às 21:30

MARIA ÂNGELA MEDEIROS PALA

Segunda aula do módulo

Este é um conceito extremamente importante na psicanálise que define a pessoa que admira exageradamente sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesma. O termo é derivado de narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco. Mas Narciso rejeitou este amor e por isso foi condenado a apaixonar-se pela própria imagem refletida na água.

Tema: Édipo

Realização:Diretoria Científica

Data: 13/04/2023

Horário: 20:00 às 21:30

DR. GIOVANNI LOPES DE FARIAS

Édipo, o que significa? O Édipo é um modelo emprestado pela psicanálise a partir da obra de Sófocles (Édipo-Rei) para descrever uma série de fenômenos que se passam na relação pai-mãe-filho inaugurando e estruturando o processo de humanização.

“O menino fica sob a influência de uma forte onda de libido genital que atinge o auge aos 4 ou 5 anos e o faz desenvolver um desejo de manter relações sexuais com a mãe a quem sempre esteve ligado de várias maneiras e por várias razões. Porém, ele logo se convence de que continuar nesse caminho vai levar à castração pelas mãos do pai. Isso o leva a abandonar seu desejo sexual por ela. A fim de possibilitar essa renúncia, ele se identifica com o pai, realizando assim, ao mesmo tempo, a dissolução do Complexo de Édipo e a instituição do Super-eu.” (Fatos Imateriais- Robert Caper, 1990).

Por que o Super-eu?

“Considerando uma vez mais a gênese do Super-eu, tal como foi aqui descrita, nós o vemos como resultado de dois fatores biológicos altamente significativos: o longo desamparo e dependência do ser humano e o fato do seu complexo de Édipo, que relacionamos à interrupção do desenvolvimento da libido pelo período de latência e, assim, ao começo em dois tempos da vida sexual.” (O Eu e o Id- Sigmund Freud, 1923).

Poderíamos propor a sequência?

>A castração > Arepressão > O complexo de Édipo > A dissolução do Édipo > O super-eu

“O que afirmo agora é que a organização genital fálica da criança sucumbe devido a essa ameaça de castração”. (Der Untergang des Ödiposkomplexes, Sigmund Freud, 1924).

“Os investimentos objetais são abandonados e substituídos pela identificação. A autoridade do pai ou dos pais, introjetada no Eu, forma ali o âmago do Super-eu que toma ao pai a severidade, perpetua a sua proibição do incesto e assim garante o eu contra o retorno do investimento libidinal de objeto. Tem início a latência que interrompe o desenvolvimento sexual da criança.”(idem)

“O ideal do Eu, portanto, herdeiro do complexo de Édipo e, desse modo, expressão dos mais poderosos impulsos e dos mais importantes destinos libidinais do Id. Estabelecendo-o, o Eu assenhorou-se do complexo de Édipo, e, ao mesmo tempo, submeteu-se ao Id. Enquanto o Eu é essencialmente representante do mundo exterior, da realidade, o Super-eu o confronta como advogado do mundo interior, do Id. Conflitos entre Eu e o ideal refletirão em última instância- agora estamos preparados para isso- a oposição entre real e psíquico, mundo exterior e mundo interior.” (O Eu e o Id- Sigmund Freud, 1923).

>Da psicologia à psicopatologia > Da neurose à perversão e à psicose, não necessariamente nessa ordem > A clínica psicanalítica

>O super-eu em Melanie Klein-

>O super-eu em Bion

Tema: Édipo

Realização:Diretoria Científica

Data: 27/04/2023

Horário: 20:00 às 21:30

DR. GIOVANNI LOPES DE FARIAS

Segunda aula do módulo

Édipo, o que significa? O Édipo é um modelo emprestado pela psicanálise a partir da obra de Sófocles (Édipo-Rei) para descrever uma série de fenômenos que se passam na relação pai-mãe-filho inaugurando e estruturando o processo de humanização.

“O menino fica sob a influência de uma forte onda de libido genital que atinge o auge aos 4 ou 5 anos e o faz desenvolver um desejo de manter relações sexuais com a mãe a quem sempre esteve ligado de várias maneiras e por várias razões. Porém, ele logo se convence de que continuar nesse caminho vai levar à castração pelas mãos do pai. Isso o leva a abandonar seu desejo sexual por ela. A fim de possibilitar essa renúncia, ele se identifica com o pai, realizando assim, ao mesmo tempo, a dissolução do Complexo de Édipo e a instituição do Super-eu.” (Fatos Imateriais- Robert Caper, 1990).

Por que o Super-eu?

“Considerando uma vez mais a gênese do Super-eu, tal como foi aqui descrita, nós o vemos como resultado de dois fatores biológicos altamente significativos: o longo desamparo e dependência do ser humano e o fato do seu complexo de Édipo, que relacionamos à interrupção do desenvolvimento da libido pelo período de latência e, assim, ao começo em dois tempos da vida sexual.” (O Eu e o Id- Sigmund Freud, 1923).

Poderíamos propor a sequência?

>A castração > Arepressão > O complexo de Édipo > A dissolução do Édipo > O super-eu

“O que afirmo agora é que a organização genital fálica da criança sucumbe devido a essa ameaça de castração”. (Der Untergang des Ödiposkomplexes, Sigmund Freud, 1924).

“Os investimentos objetais são abandonados e substituídos pela identificação. A autoridade do pai ou dos pais, introjetada no Eu, forma ali o âmago do Super-eu que toma ao pai a severidade, perpetua a sua proibição do incesto e assim garante o eu contra o retorno do investimento libidinal de objeto. Tem início a latência que interrompe o desenvolvimento sexual da criança.”(idem)

“O ideal do Eu, portanto, herdeiro do complexo de Édipo e, desse modo, expressão dos mais poderosos impulsos e dos mais importantes destinos libidinais do Id. Estabelecendo-o, o Eu assenhorou-se do complexo de Édipo, e, ao mesmo tempo, submeteu-se ao Id. Enquanto o Eu é essencialmente representante do mundo exterior, da realidade, o Super-eu o confronta como advogado do mundo interior, do Id. Conflitos entre Eu e o ideal refletirão em última instância- agora estamos preparados para isso- a oposição entre real e psíquico, mundo exterior e mundo interior.” (O Eu e o Id- Sigmund Freud, 1923).

>Da psicologia à psicopatologia > Da neurose à perversão e à psicose, não necessariamente nessa ordem > A clínica psicanalítica

>O super-eu em Melanie Klein-

>O super-eu em Bion

Tema: Inveja e Gratidão

Realização:Diretoria Científica

Data: 11/05/2023

Horário: 20:00 às 21:30

GLÁUCIA MARIA FERREIRA FURTADO

Inveja e Gratidão: Frases sobre Inveja e Gratidão 1- “Quem desdenha quer comprar”, diz o ditado: a inveja é quase sempre detectável na vida cotidiana por esse trabalho de desvalorização do outro, o que também foi narrado pela “Fábula da raposa e das uvas”. Impossibilitado de ter acesso às uvas, a raposa começou a tecer considerações sobre a falta de valor dos frutos, o fato de estarem verdes…”( Cintra e Figueiredo,2004). 2- Se a inveja estraga a capacidade de saborear, a gratidão, ao contrário, é “… fundamento da apreciação do que há de bom nos outros e em si mesmo. A gratidão tem suas raízes nas emoções e atitudes que surgem do estágio mais inicial da infância, quando para o bebê a mãe é o único e exclusivo objeto”. ( Klein, 1946-1963) 3- O que é vedado ao olhar na inveja? O que ela esconde? Esconde a dor e o sofrimento que surgem da percepção da falta que sentimos por não termos tudo, da diferença em relação aos outros, a vergonha de não sermos plenos e perfeitos. Qualquer diferença pode ser atacada pela inveja, mas seu alvo principal é a bondade.

Tema: Inveja e Gratidão

Realização:Diretoria Científica

Data: 25/05/2023

Horário: 20:00 às 21:30

GLÁUCIA MARIA FERREIRA FURTADO

Segunda aula do módulo

Inveja e Gratidão: Frases sobre Inveja e Gratidão 1- “Quem desdenha quer comprar”, diz o ditado: a inveja é quase sempre detectável na vida cotidiana por esse trabalho de desvalorização do outro, o que também foi narrado pela “Fábula da raposa e das uvas”. Impossibilitado de ter acesso às uvas, a raposa começou a tecer considerações sobre a falta de valor dos frutos, o fato de estarem verdes…”( Cintra e Figueiredo,2004). 2- Se a inveja estraga a capacidade de saborear, a gratidão, ao contrário, é “… fundamento da apreciação do que há de bom nos outros e em si mesmo. A gratidão tem suas raízes nas emoções e atitudes que surgem do estágio mais inicial da infância, quando para o bebê a mãe é o único e exclusivo objeto”. ( Klein, 1946-1963) 3- O que é vedado ao olhar na inveja? O que ela esconde? Esconde a dor e o sofrimento que surgem da percepção da falta que sentimos por não termos tudo, da diferença em relação aos outros, a vergonha de não sermos plenos e perfeitos. Qualquer diferença pode ser atacada pela inveja, mas seu alvo principal é a bondade.

Tema: Dualidade das Pulsões: Vida e Morte

Realização:Diretoria Científica

Data: 15/06/2023

Horário: 20:00 às 21:30

RAQUEL SIMINATI

A teoria das pulsões, desenvolvida por Sigmund Freud sempre se manteve de forma dualista; teve sua evolução com a genial descoberta da pulsão de morte em 1920, expandindo o conceito de pulsões para além da vida. A partir de Freud, muitos autores expandiram a compreensão sobre as pulsões; M. Klein esclareceu que as ansiedades se originam, essencialmente, do medo que sentimos da pulsão de morte que existe dentro da gente; W. Bion estudou o psiquismo fetal, mostrando que já nascemos lutando contra nossa própria destrutividade e as consequências dela em nossa vida. 

Tema: Dualidade das Pulsões: Vida e Morte

Realização:Diretoria Científica

Data: 29/06/2023

Horário: 20:00 às 21:30

RAQUEL SIMINATI

Segunda aula do módulo

A teoria das pulsões, desenvolvida por Sigmund Freud sempre se manteve de forma dualista; teve sua evolução com a genial descoberta da pulsão de morte em 1920, expandindo o conceito de pulsões para além da vida. A partir de Freud, muitos autores expandiram a compreensão sobre as pulsões; M. Klein esclareceu que as ansiedades se originam, essencialmente, do medo que sentimos da pulsão de morte que existe dentro da gente; W. Bion estudou o psiquismo fetal, mostrando que já nascemos lutando contra nossa própria destrutividade e as consequências dela em nossa vida. 

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