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Combate ao bullying

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Por MARIA ÂNGELA MEDEIROS PALA

Membro do Grupo de Estudos de Psicanálise de São José do Rio Preto e Região

Dia 7 de abril é o Dia Mundial de Combate ao Bullying.

O bullying é um comportamento agressivo e intencional que visa humilhar, intimidar ou excluir uma pessoa, geralmente de forma repetida e sistemática. Pode ocorrer em diferentes contextos, como o escolar, locais de trabalho, ambiente familiar ou em comunidades on-line.

Os tipos de bullying podem ser:

Físico: agressões como socos, pontapés, empurrões;

Verbal: insultos, xingamentos, ameaças, piadas ofensivas;

Psicológico: manipulação, isolamento, difamação;

Cibernético: bullying on-line por meio de redes sociais, e-mails, mensagens de texto, jogos etc.


Os efeitos do bullying podem gerar danos à autoestima e à confiança, ocasionar ansiedade, depressão, estresse, problemas de saúde física e mental, dificuldades acadêmicas, isolamento social e prejuízos nos relacionamentos.

A prevenção e o combate ao bullying podem se dar por meio da educação e conscientização, com políticas e protocolos claros, apoio às vítimas, responsabilização dos agressores e promoção de uma cultura de respeito e empatia.

Se você ou alguém que conhece está sofrendo bullying, é importante buscar ajuda e apoio. Para isso, um atendimento psicanalítico pode contribuir significativamente. Não hesite em conversar com um adulto de confiança, profissional ou autoridade competente.

A recente série Adolescência, disponível na Netflix, aborda o universo dos Incels (celibatários involuntários), os quais defendem a violência contra mulheres e homens bem-sucedidos.

Os pais precisam saber que esses movimentos atraem jovens inseguros e socialmente isolados, que tentam encontrar nesses grupos uma explicação simplista para suas frustrações.

É importante que os pais de adolescentes fiquem atentos a comportamentos como isolamento excessivo, hostilidade em relação às mulheres e interesse por fóruns e influenciadores com discursos extremistas.

Criar um ambiente seguro para conversas abertas sobre relacionamentos, autoestima, emoções e ensinar pensamento crítico é extremamente necessário — é uma forma de oferecer o suporte psicológico que o adolescente precisa.

É comum que os pais percebam algum comportamento estranho e simplesmente não ajam — esse é o erro! Muitas vezes, é melhor pecar pelo excesso e buscar ajuda do que se arrepender por não ter agido a tempo.

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